Água com limão, água morna, água muito gelada, banho frio, exercício em jejum, termogênicos, cintas, creme que faz suar mais, shakes, cúrcuma, pimenta, chás de todos os tipos... a lista de itens que prometem emagrecimento é longa e variada.
Sempre me perguntam se isso realmente ajuda a perder peso. Minha resposta é sempre a mesma: emagrecimento é um processo que depende de um déficit calórico, ou seja, você precisa consumir menos calorias do que seu corpo gasta para ver resultados.
Embora a redução de calorias seja essencial, o efeito dessa restrição pode ser afetado por fatores como o equilíbrio hormonal, falta de sono, excesso de estresse. Por exemplo, pessoas com resistência à insulina ou doenças da tireoide podem encontrar mais dificuldade em emagrecer. Outras que não dormem o suficiente podem desregular os níveis de cortisol e impactar diretamente na sua necessidade de alimentos mais calóricos e energéticos.
Você pode consumir qualquer coisa que prometa milagres, mas isso não vai garantir emagrecimento significativo. Não existe alimento que, sozinho, ao ser consumido em maior quantidade, vai fazer você perder peso ou emagrecer. A chave para o emagrecimento é uma dieta equilibrada e com restrição calórica.
Para emagrecer de forma saudável é importante priorizar o consumo de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e cereais integrais, por exemplo, JUNTO com o déficit calórico. Esses alimentos não fazem emagrecer, mas prolongam a saciedade e diminuem a vontade de comer, favorecendo a perda de peso. É a estratégia e não um alimento em si.
Além disso, é fundamental praticar exercícios físicos de forma regular para acelerar o metabolismo, estar sempre muito bem hidratado, ter um sono de qualidade porque é durante o sono que acontece a produção de GH (um hormônio que participa da queima de gordura corporal) e aprender a manejar o estresse.
Lembre-se: um alimento é só um alimento. Não tem superpoderes.
Então a solução mágica e definitiva para emagrecer é parar de acreditar em milagres e se comprometer em fazer o que precisar ser feito, ou seja, a sua parte.
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